Albert Kroll Kardec de Souza, de 22 anos, foi condenado a 21 anos de prisão pela morte de Marcelo Antônio Lino. A sentença saiu na quarta-feira, em Volta Redonda, Rio de Janeiro.
+ Serial killer admite ter matado homossexuais entre 39 vítimas
O crime aconteceu em outubro de 2011 e o assassino, que trabalhava como ajudante de pedreiro, admitiu se tratar de homofobia.
Segundo Albert, a vítima o cantou na rua e ele, irritado com o assédio, matou Marcelo asfixiado com uma corrente de coleira de cachorro e depois colocou fogo. Marcelo foi encontrado carbonizado e em estado de decomposição em um terreno.
+ Ato pede justiça após assassinado de artista da noite gay
Em reportagem do RJTV, o homofóbico declarou: "Nunca gostei de homossexual, nunca me misturei com essa raça. Para mim, é uma raça que eu não quero chegar nem perto mais. Vai irritar uma pessoa que não é homossexual, que é héteros? Eu não tenho culpa da morte dele. Ele mesmo caçou a morte".
Ele conta que levou Marcelo para um terreno baldio e pediu para que ele ficasse de costas e enrolou a corrente no pescoço. "Dei de seis a sete trancos no pescoço dele, mesmo assim ele não morreu. Por isso, eu segurei a corrente e o arrastei por cerca de dez metros, até me certificar que ele estava morto”, disse Albert.