O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (14) a Portaria 1353, que estabelece novos critérios para a doação de sangue. Duas novidades chamam a atenção no documento: a de que a doação, que antes era permitida apenas para maiores de 18 anos, agora está autorizada a partir dos 16; a segunda novidade é que a portaria pede para que não haja discriminação por orientação sexual.
Mas essa orientação não significa que homossexuais estão liberados totalmente para doar, na verdade, só podem doar aqueles que não tiveram relação sexual nos últimos 12 meses. O mesmo vale para quem fez tatuagem no mesmo tempo estipulado para homossexuais.
O argumento do ministro Alexandre Padilha é que pesquisas indicam que o risco de homens que fazem sexo com outros homens contraírem HIV é 18 vezes maior do que os heterossexuais. "Esse risco aumentado faz com que se exclua homens que tenham feito sexo com homens nos últimos 12 meses", declarou o ministro.
