O ativista gay hondurenho Héctor Licona, do grupo LGBT Arco-Íris de Honduras, denunciou que militantes de sua organização foram agredidos e presos pelas forças militares golpistas. O fato ocorreu quando lésbicas, gays, transexuais e bissexuais participaram de manifestação contra o golpe de Estado que depôs o presidente Manuel Zelaya.
Héctor denunciou que há dificuldade para se comunicarem com órgãos internacionais, já que todos os meios de comunicação privados sofrem, no momento, intervenção e censura do governo militar. Relata também que os serviços de internet foram cortados para evitar comunicação exterior.
As denúncias do ativistas se tornaram públicas após ele conseguir enviar uma carta ao Blog da Diversidade, que trata das questões LGBT na América Latina. Em sua carta ele conta que o seu grupo foi cercado por policiais. Foram obrigados a deitar no chão e agredidos pelos policiais. Posteriormente foram encaminhados para a delegacia e ficaram presos por algumas horas.
