Mesmo proibido legalmente, já estamos em plena campanha eleitoral "Dilma 2010" com o nosso senhor presidente buscando a tão sonhada transferência de popularidade, e conseqüentemente de votos, para eleger sua candidata.
As pesquisas apontam que a petista está longe da liderança, porém é preciso reconhecer que dentre o histórico da ministra da Casa Civil o resultado é um sucesso. Nunca enfrentou as urnas e até um ano atrás quase ninguém sabia quem era, o que fazia, se existia.
Agora, depois de percorrer o Brasil e o mundo com o ex-sindicalista sob a justificativa de ser justo a presença em inaugurações do PAC por ser mãe, é conhecida por boa parte da população, até nos rincões mais afastados do país. Fruto do trabalho de profissionais de marketing – e amigos – que embolsarão 100 milhões de reais pela campanha.
Não é só isso. O projeto para eleger a senhora rejuvenescida 10 anos em cirurgias plásticas e procedimentos estéticos, já promoveu sessões fechadas para jornalistas, parlamentares e sindicalistas do maior comercial eleitoral já visto no mundo e com o diferencial, aos simples mortais será pago. Mas tem o truque da meia-entrada, coisa que o povo gosta.
O filme "Lula, o filho do Brasil" estreia em circuito nacional no próximo dia 1 de janeiro com recorde de cópias de uma película tupiniquim, serão mais de 500, número parecido com blockbusters como "Harry Potter", "2012" e filmes do gênero. Hollywood!
Histórias de superação funcionam sempre, principalmente em um país pobre ondeé sonho da população em geral ter casa própria e viver em grandes cidades como São Paulo e Rio. Um bom exemplo do sucesso desta temática é "Dois Filhos de Francisco", que levou 5,3 milhões de pessoas ao cinema. Inclusive eu!
Por mais que os diretores de "Lula", Fábio Barreto e Daniel Tendler, digam à imprensa que não têm qualquer objetivo eleitoreiro, a circulação deles livre e constante pelo congresso.
É evidente que o filme beneficiará Dilma, afinal a crescente classe C e D brasileira vai se emocionar, chorar e contribuir para a continuação desta bela história e como o pernambucano achou impopular o terceiro mandato, se travestirá de Dilma para governar, ela saíra no lucro. E em 2014 é Lula novamente, rumo ao projeto "PT 20 anos governando o Brasil".
Eu já tentei baixar o filme, quero ver na primeira oportunidade, mas não será uma bela história de alguém que "chegou lá" que mudará minha opinião sobre Lula, seu governo e o partido que de trabalhadores não tem nada, afinal todos ali querem continuar mamando na teta alimentada pelo nosso bolso, através de projetos sociais.