Além de ótimo jogador, Stuart Reardon é modesto quanto a sua beleza. Capa da revista “Gay Times” deste mês, o atleta declarou em entrevista que não sabe ao certo o por que de tanto sucesso entre os homossexuais.
“Eu não sei o que eles [gays] veem em mim. Sou um cara normal que gosta de cuidar do corpo. Mas é bom ser querido”, declarou.
Sobre ter amigos gays e sair na capa de uma revista voltada para esse público, o jogador dispara. “Não faço amizades me baseando na sexualidade da pessoa, mas sim na personalidade e interesses em comum. A “Gay Times” é realmente uma grande revista, por que um esportista se incomodaria de sair nela?”, responde.
O jogador defende ainda sua modalidade, afirmando que o rugby é um esporte tolerante, principalmente depois da postura de
Gareth Thomas, um dos primeiros atletas da categoria a se assumir gay.
“Eu sei que é uma escolha de cada pessoa, mas o rugby deu grandes passos em se tratando da homossexualidade. Gareth Thomas definitivamente ajudou as coisas. Rugby é um jogo onde os jogadores são ‘pé no chão’, fáceis de conviver e dispostos a ajudar as pessoas”, afirmou.
Stuart Reardon falou também sobre a polêmica envolvendo os Jogos Olímpicos de Inverno na Rússia, em 2014, e o boicote ao evento devido as políticas reacionárias em relação a comunidade gay do país.
Para o jogador, o boicote prejudicaria atletas que treinaram durante os últimos quatro anos.
“O que acontece [na Rússia] é horrível. Mas se você está se preparando para ganhar uma medalha, você vai querer competir, né? Se eu fosse um atleta gay eu usaria minha imagem para transmitir uma mensagem em apoio a comunidade, ao público. Acho que isso teria mais impacto do que um boicote”, declarou.
Stuart Reardon na “Gay Times”: não sabe o por quê do (enorme!) sucesso entre os gays