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“Hotel LGBT em Bilbao: Avanços, Desafios e o Papel da Geração Z na Luta por Direitos”

"Hotel LGBT em Bilbao: Avanços, Desafios e o Papel da Geração Z na Luta por Direitos"

"Hotel LGBT em Bilbao: Avanços, Desafios e o Papel da Geração Z na Luta por Direitos"

A recente abertura de um hotel voltado para o público LGBT em Bilbao gerou uma onda de reações, especialmente entre os jovens. Aratz Castro, porta-voz da Ortzadar LGBT, destaca que a visão negativa de alguns jovens em relação à comunidade LGBT é uma resposta a um discurso que, muitas vezes, se torna impositivo. Ele defende um diálogo construtivo em vez de ataques, a fim de evitar que movimentos antiderechos ganhem força entre a população. Castro enfatiza a importância de unir forças contra esses movimentos, que misturam questões de diversidade, meio ambiente e racismo, e que, no contexto atual, podem ser vistos em partidos como o Vox.

Castro acredita que, apesar dos avanços em direitos LGBT na Espanha, não se pode descartar a possibilidade de retrocessos, como os que estão acontecendo em outros países, como os Estados Unidos e Rússia. Ele também aponta que a geração Z, que é mais aberta sobre sua sexualidade, ainda enfrenta reações adversas devido a discursos que tentam impor a aceitação da diversidade sem promover o diálogo.

Em relação ao Orgulho de Bilbao, que teve um aumento no número de participantes de 10.000 em sua primeira edição para 50.000 em 2024, Castro ressalta que a cultura e o entretenimento são fundamentais para a visibilidade do movimento. Ele destaca que as festas e eventos são, na verdade, uma extensão da luta por direitos e visibilidade, e não uma distração da reivindicação.

Além disso, Castro critica a politização excessiva de algumas associações, que podem se desconectar das verdadeiras necessidades da comunidade LGBT, que atualmente clama por mais cultura e espaço de lazer. A preocupação é que, ao focar em disputas políticas, se perca de vista a união necessária para enfrentar os desafios que a comunidade ainda enfrenta.

Por fim, ele faz um apelo para que os jovens não vejam os heterossexuais como inimigos, mas como potenciais aliados na luta por igualdade e respeito. A autocrítica é essencial, e reforçar a importância do diálogo e da empatia pode ajudar a construir uma sociedade mais inclusiva e respeitosa para todos.

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