No dia 20 de março de 2025, o governo da Hungria, sob a liderança do partido Fidesz, tomou medidas drásticas contra os eventos do Orgulho LGBT. O parlamento húngaro aprovou um projeto de lei que visa potencialmente tornar ilegais as reuniões LGBT, utilizando tecnologia de reconhecimento facial para identificar participantes e impondo multas de até 500 euros. Essa decisão gerou reações intensas entre comentaristas e defensores dos direitos humanos, que veem isso como um retrocesso alarmante nas liberdades civis. A crítica se intensifica à medida que se observa que o governo húngaro está se espelhando em regimes autoritários, como o da China, ao restringir o direito de assembleia e aumentar a vigilância sobre os cidadãos. Observadores afirmam que essa nova legislação não apenas infringe os direitos fundamentais, mas também envia uma mensagem preocupante sobre a posição da Hungria na União Europeia, onde os direitos LGBT ainda buscam proteção. Especialistas em direitos humanos alertam que o novo projeto de lei pode violar a Convenção Europeia dos Direitos Humanos, que defende a liberdade de expressão e de reunião. Este cenário levanta questões sobre o futuro do movimento LGBT na Hungria e sobre como a comunidade internacional deve reagir a esses desdobramentos.
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