O parlamento da Hungria recentemente aprovou um projeto de lei que proíbe a realização de paradas LGBT, gerando intensa controvérsia e protestos em todo o país. A votação contou com o apoio de 136 deputados, enquanto 27 se opuseram à medida. A oposição, formada por diversos partidos, incluindo o Momentum e os socialistas, tentou barrar a aprovação, levando a uma cena caótica na sala de sessões, onde petardos foram acionados e gritos tentaram silenciar o discurso do presidente da sessão. Após a votação, manifestantes se reuniram em Budapeste, marchando da Praça Kossuth até a Ponte Margit, protestando contra a legislação, considerada por muitos como um ataque às liberdades civis e direitos humanos. A polícia impediu o acesso dos ativistas à ponte, mas discursos de apoio ocorreram durante o ato. A nova legislação permite à polícia usar tecnologia de reconhecimento facial para identificar violadores e impõe multas de até 500 euros para organizadores e participantes de paradas LGBT. O documento foi elaborado pela bancada do partido governante Fidesz, que tem sido criticada por suas políticas que restringem os direitos da comunidade LGBT, levando muitos a rotularem a decisão como antidemocrática e de caráter fascista.
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