O governo da Hungria, sob a liderança do primeiro-ministro Viktor Orban, está considerando novas propostas legais que visam restringir a Marcha do Orgulho LGBT+ no país. A justificativa apresentada pelo chefe de gabinete, Gergely Gulyas, é a proteção das crianças, alegando que as atuais manifestações não podem ser mais toleradas, especialmente após a saída do ex-embaixador dos EUA, David Pressman, que era um grande apoiador do evento. Gulyas afirmou que a proibição da marcha só seria viável com o retorno de Donald Trump à Casa Branca, insinuando que a mudança no governo dos EUA poderia influenciar a política húngara em relação aos direitos LGBT+. O governo húngaro já é conhecido por suas políticas restritivas, que têm sido criticadas por organizações de direitos humanos.
Os organizadores da Marcha do Orgulho, marcada para o dia 28 de junho, expressaram sua indignação diante da politização do evento em um momento em que os cidadãos enfrentam sérios problemas econômicos, como o aumento do custo de vida. Eles ressaltam que a função do governo não deve ser restringir as liberdades básicas, mas sim buscar soluções reais para os desafios enfrentados pela população. Apesar das tentativas de limitar a marcha, estima-se que ela ainda atraia milhares de participantes, refletindo a resiliência da comunidade LGBT+ na luta por seus direitos na Hungria.
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