No dia 10 de janeiro de 2025, os bispos italianos anunciaram novas diretrizes que permitem que homens gays possam se tornar padres, desde que adotem o celibato como um ‘dom’. Essas diretrizes, que foram aprovadas pelo escritório de clérigos do Vaticano e adotadas na Conferência Episcopal Italiana, visam formar candidatos ao sacerdócio com um foco especial na aceitação do celibato. Segundo as novas regras, é importante não reduzir a avaliação sobre a vocação de um candidato apenas à sua orientação sexual, mas sim considerar a capacidade de viver a castidade de forma livre e responsável. Esta mudança é vista como um passo significativo, embora não altere o ensino tradicional da Igreja Católica, que afirma que homens com ‘tendências homossexuais profundas’ não devem ser padres. O Pe. James Martin, um defensor dos direitos LGBT na Igreja, comentou que este é um reconhecimento inovador da complexidade da vocação e da dignidade de todos os indivíduos, independentemente de sua orientação sexual. A declaração do Papa Francisco, que já havia enfatizado que ‘na Igreja há espaço para todos’, reforça essa nova perspectiva, indicando uma abertura para discussões mais inclusivas sobre a sexualidade dentro da Igreja Católica. As diretrizes entrarão em fase de teste por três anos, marcando um momento potencialmente transformador na relação da Igreja com a comunidade LGBT.
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