Um comunicado enviado por membros do alto escalão da Igreja da Escócia conclui que a instituição é homofóbica e que ela deve aceitar gays e lésbicas cristãos. “Muitas pessoas são gays e cristãos; ter orientação homossexual não é motivo para censura e não atrapalha servir ao Cristo, dentro da igreja ou no mundo”, explicam os ministros. Outro relatório, sobre as relações homoafetivas, feito por um conselho da instituição, e que deve ser entregue à Assembléia Geral no próximo mês, muda radicalmente a posição da Igreja acerca do ordenamento de homossexuais, aceitando-os ao invés de concentrar os esforços no “tratamento” dos gays. O documento afirma ainda que a maioria dos cristãos aceita as relações gays monogâmicas. “A Igreja deve se opor a todas as formas de discriminação, tanto no ambiente em que ela tem autoridade quanto na sociedade em geral.” Para Calum Philips, da Ong escocesa Stonewall, “as relações homoafetivas são um fato da vida e espero que todas as organizações, não importando suas crenças, reconheçam que gays e lésbicas têm o mesmos direitos sob a lei”. Os presbiterianos são o maior segmento dentro da Igreja Protestante na Escócia, com mais de 500 mil fiéis.