A Argentina passou a ser algo predominante nos meus pensamentos, desde a minha ultima visita eu comecei a vê-la com outros olhos, com um olhar de admiração que eu não tinha tanto antes. O Disponible.com.ar já tem um número razoável de usuários cadastrados e sempre tem bastante gente online, nos próximos meses teremos lançamento, anuncios e ações, tudo tem seu tempo, as vezes é difícil esperar.
Uma conversa que me marcou bastante foi com um dos nossos consultores, durante a conversa eu dizia “casamento gay”, e ouvia sempre “não é casamento gay, é casamento igualitário”, e ai eu fiquei pensando porque, e a resposta é simples: Ninguém quer um tipo de casamento especifico, queremos simplesmente o que todo mundo usa. E esse amigo argentino chega a ficar bravo se usar esse nome ao casamento, e por coincidência foi naquela mesma semana que com o mesmo nome o “Casamento igualitário” foi aprovado em Nova York.
Aqui no Brasil estamos muito longe, nós temos a lei da união estável, que é vulgarmente conhecida por concubinato. Ela dá 90%, mas não dá o principal, equiparação de direitos, nós não queremos ser diferenciados, não queremos nem mais, nem menos, queremos apenas direitos iguais. Se depender do nível dos deputados e da pressão popular, ainda vamos amargar muito nessa espera.
Também gostei bastante das chamadas do Rick Martin no show aqui em São Paulo pedindo a igualdade, ele usou uma camiseta com a frase: “you = me”, simples assim e no final fechou com a frase: "Você e eu somos iguais. Igualdade para todos".
Quanto à Argentina, eles sempre estiveram à frente do Brasil na democracia, e por consequência nos direitos gays. Vamos esperar que algum dia nós pudéssemos ter os mesmos direitos dos Hermanos.
