Além de estar na novela das 19h, “Além do Horizonte”, da Globo, Alexandre Nero está em duas produções no cinema.
A primeira o ator definiu como “rica”, a comédia do mordomo “Crô”, distribuída em quase todos os cinemas, e a “pobre, porém limpinha”, “Primeiro Dia de um Ano Qualquer”, filme de Domingos Oliveira em cartaz em uma sala do Rio e uma de São Paulo.
No longa cujo personagem principal é gay e Nero interpreta o motorista homofóbico Baltarzar, o ator conta como foi viver essa experiência.
“O fato de ele ser assim tem a ver com a cultura brasileira, que é homofóbica, racista, machista… Qualquer preconceito é ignorância. Ignorância, do ato de ignorar, de não conhecer o outro lado. Não sou do tipo de generalizar, mas imagino que muito homofóbico é gay enrustido”, declarou em entrevista à Veja.
O ator disse ainda que acredita no filme do mordomo Crô, que fez sucesso na novela “Fina Estampa”, de Aguinaldo Silva, em 2012. “Todo mundo lembra muito dos personagens e estou apostando no filme”, afirmou.
Sobre o seu trabalho paralelo como cantor, Nero diz que tem mais liberdade na música do que em suas atuações em novelas.
“Na TV, as pessoas ficam reféns para um determinado trabalho e tentam se adaptar a ele da melhor maneira possível. Eu estava músico até começar a gravar a novela Além do Horizonte. Agora, estou ator”, concluiu.