A recente ordem executiva emitida nos Estados Unidos, que visa a proibição do TikTok, poderá desencadear um impacto profundo no cenário digital e na economia da plataforma, que atualmente emprega cerca de 59 mil pessoas no país. A medida, que foi instaurada na madrugada de domingo, traz incertezas sobre o futuro dos criadores de conteúdo que dependem dessa rede social como sua principal fonte de renda. A ausência do TikTok não apenas afetará esses influenciadores, mas também pequenas empresas que utilizam a plataforma para alcançar novos clientes e expandir seus negócios.
O TikTok é responsável por gerar aproximadamente 20 bilhões de dólares anualmente na economia dos EUA, por meio de publicidade e comércio eletrônico. A sua possível extinção implicaria em uma significativa redistribuição desses recursos para outras plataformas, o que poderia alterar o ecossistema digital e as estratégias de marketing de diversas empresas. As marcas que atualmente investem em publicidade na rede social teriam que redirecionar seus orçamentos para outras mídias, o que pode saturar esses mercados alternativos.
Além disso, celebridades que utilizam o TikTok para se conectar com seus fãs, como Kourtney Kardashian e Lizzo, expressaram sua preocupação com a perda desse canal de comunicação. Entre os criadores de conteúdo mais impactados estão figuras como Charli D’Amelio, MrBeast, Bella Poarch, Addison Rae e Zach King, todos com milhões de seguidores e que encontraram no TikTok uma maneira de expressar sua criatividade e interagir com o público.
Com o futuro do TikTok em jogo, a expectativa agora é se a empresa-mãe, Byte Dance, conseguirá encontrar um comprador em 90 dias ou se haverá uma solução que permita a continuidade da operação da plataforma. A situação levanta questões sobre o futuro das redes sociais e o papel que elas desempenham na economia e na comunicação contemporânea, particularmente para a comunidade LGBT, que tem utilizado essas plataformas para a visibilidade e a expressão de suas identidades e experiências.
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