O treinador do San Diego FC, Mikey Varas, e o diretor esportivo Tyler Heaps manifestaram sua profunda decepção e indignação após o jogo de estreia em casa do clube, que foi marcado por um cântico homofóbico proferido por parte da torcida. Este incidente ocorreu durante a segunda metade da partida, que terminou em um empate sem gols com o St. Louis City, diante de uma plateia cheia de 34.506 torcedores. Varas, em sua coletiva de imprensa, condenou o cântico e ressaltou que ele não representa os valores do clube. “O cântico que se ouviu esta noite é inaceitável”, declarou Varas, enfatizando que ele não reflete os ideais do San Diego FC, dos jogadores ou da comunidade local.
Ele destacou que o apoio à diversidade e à inclusão é fundamental para a identidade do clube, afirmando que essa atitude não pode ser tolerada. Varas mencionou que o cântico não veio do grupo principal de torcedores, conhecido como La Frontera, mas sim de uma parte da torcida em geral. Ele fez um apelo claro: aqueles que insistirem em repetir esses comportamentos não são bem-vindos.
O cântico homofóbico, que se tornou um problema recorrente no futebol mexicano, já levou a sanções da FIFA e a interrompimento de jogos em anos anteriores. O San Diego FC, que faz parte da Major League Soccer, se comprometeu a tomar medidas para garantir que esse tipo de conduta não se repita no futuro. Heaps, por sua vez, reforçou os valores do clube, afirmando que ser uma boa pessoa é um dos princípios fundamentais do San Diego FC, e que continuarão a lutar contra a discriminação e a homofobia em todos os níveis. Essa postura é um passo importante na luta pela inclusão e respeito dentro do esporte, especialmente para a comunidade LGBT, que merece um ambiente acolhedor e seguro tanto nas arquibancadas quanto no campo.
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