Durante a emocionante final da Concacaf Nations League entre o México e o Panamá, realizada no SoFi Stadium, um incidente lamentável ocorreu, evidenciando a persistência do grito homofóbico entre os torcedores mexicanos. O famoso grito, que é amplamente condenado por ser discriminatório, foi ouvido em duas ocasiões durante a partida, forçando a arbitragem a interromper o jogo por vários minutos. Apesar dos avisos da organização do estádio, os torcedores continuaram a repetir o grito, levando o árbitro guatemalteco Mario Escobar a tomar a decisão de parar o jogo, enquanto alguns fãs lançavam objetos em campo.
A final, que estava empatada em 1 a 1, viu Raúl Jiménez, com um pênalti, garantir a vitória para o México, conquistando assim o seu primeiro título na Concacaf Nations League. Este episódio se repetiu em outras finais, como em março de 2024, quando o México enfrentou os Estados Unidos, onde o grito homofóbico também foi escutado, levando a sanções por parte da Concacaf e da FIFA, que consideram essas atitudes discriminatórias e ofensivas à comunidade LGBTQ+.
O grito homofóbico, que ocorre quando o goleiro adversário se prepara para um tiro de meta, é um reflexo de uma cultura que ainda precisa ser desafiada e combatida. A conscientização sobre a importância do respeito e da inclusão no esporte é fundamental para garantir que todos os torcedores, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual, possam desfrutar do futebol em um ambiente seguro e acolhedor. A luta contra a homofobia no futebol deve continuar, e eventos como este servem como um alerta para a necessidade de mudança e educação dentro das arquibancadas.
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