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Índia ganha primeira editora para o público gay

Por essa, Gandhi não esperava – ou talvez sim, se a hipótese de que o líder era gay estiverem corretas: a Índia ganhou sua primeira editora voltada para o público LGBT.

Fundada pela ativista Shobhna S. Kumar, 45 anos, a Queer Ink surgiu primeiro como uma livraria virtual voltada para o público homossexual e, após completar um catálogo de mais de 500 livros, 90 dos quais escritos por autores indianos, acaba de ser lançada no mercado editorial do populoso país asiático.

"Publicar [literatura LGBT] é uma necessidade, pois sabe-se muito pouco sobre a Índia gay", declarou Kumar à agência de notícias EFE. "Nosso objetivo é dar maior visibilidade à comunidade gay e, portanto, mostrar que, apesar do que alguns pensam, os homossexuais são uma peça importante da Índia".

O primeiro livro publicado pela Queer Ink será Out! (Fora!), uma compilação de 30 relatos sobre "a nova Índia gay" que nasceu em julho de 2009, quando a homossexualidade deixou de ser crime no país.

Kumar também informou que recebeu um grande número de manuscritos e que muitos escritores procuraram a empresa. Um sinal de que o nicho tem tudo para dar certo.

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