O Olympique de Marseille manifestou sua indignação em relação aos “ataques pessoais” direcionados ao meio-campista Adrien Rabiot e sua família durante a derrota de 3 a 1 para o Paris Saint-Germain, realizada no último domingo no Parc des Princes. A partida foi marcada por cânticos homofóbicos e racistas de uma parte dos torcedores do PSG, que também expuseram faixas ofensivas dirigidas a Rabiot e sua família. O jogador, que já teve passagens pelo PSG entre 2012 e 2019, relatou que os torcedores insultaram seu pai, falecido em 2019. Sua mãe e agente, Veronique Rabiot, registrou uma queixa formal. Em resposta, o Marseille expressou total apoio a Rabiot e seus familiares, afirmando que se juntaria à queixa feita contra pessoas desconhecidas. O clube se comprometeu a permanecer firme e inflexível contra qualquer tipo de ofensa dirigida a seus jogadores, funcionários ou torcedores. Apesar da possibilidade de interrupção das partidas por parte da arbitragem em casos de cânticos homofóbicos ou racistas, o juiz Clement Turpin não tomou essa ação durante o jogo. A mãe de Rabiot questionou, em entrevista à Rádio França, a razão pela qual a partida não foi interrompida, expressando sua perplexidade diante da falta de indignação sobre o ocorrido. Essa situação destaca a necessidade urgente de ações efetivas contra o discurso de ódio no futebol, promovendo um ambiente mais respeitoso e inclusivo para todos, especialmente para a comunidade LGBT, que frequentemente enfrenta discriminação e hostilidade em eventos esportivos.
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