A inflação em Buenos Aires, reportada pelo Instituto de Estatística e Censos da cidade (Idecba), apresentou um aumento de 3,1% em janeiro de 2025, com uma desaceleração leve em comparação ao mês anterior, acumulando uma impressionante taxa de 100,6% ao longo do último ano. Em dezembro, o índice de preços havia mostrado um crescimento de 3,3%, com um impacto significativo na vida cotidiana dos cidadãos. Essa variação foi fortemente influenciada por aumentos nas categorias de restaurantes e hotéis, moradia, água, eletricidade, gás e combustíveis, transporte, recreação e cultura, além de alimentos e bebidas não alcoólicas, que juntos contribuíram com 2,44 pontos percentuais ao aumento geral do índice.
Os restaurantes e hotéis, em particular, observaram um aumento de 6,0%, impactando diretamente os preços dos serviços de hospedagem, principalmente devido à demanda turística. Da mesma forma, os preços de alimentos preparados em restaurantes e bares também subiram significativamente. A categoria de moradia apresentou um aumento de 3,1%, refletindo as atualizações nos preços de aluguel, o que representa um fardo adicional para os moradores da cidade.
Além disso, o transporte teve um aumento de 3,9%, em grande parte devido aos altos preços das passagens aéreas. A categoria de recreação e cultura viu um aumento de 7,7%, impulsionada por pacotes turísticos mais caros. Os alimentos e bebidas não alcoólicas mostraram um aumento médio de 1,9%, com destaque para o aumento nos preços de carnes, frutas, laticínios e pães.
No contexto interanual, as principais categorias responsáveis pelo aumento dos preços foram moradia, alimentos e bebidas, restaurantes e transporte, que, juntas, explicaram 59,3% da variação anual do índice. A combinação de aumentos de preços em bens essenciais e serviços reflete a pressão inflacionária contínua que muitos cidadãos enfrentam diariamente. Com a inflação em níveis tão altos, é crucial que as políticas públicas e ações governamentais sejam implementadas para mitigar os efeitos dessa crise econômica sobre a população, especialmente os grupos mais vulneráveis, como a comunidade LGBT, que muitas vezes já enfrenta desafios adicionais em termos de acesso a serviços e direitos básicos. O governo deve atuar de maneira eficaz para garantir que todos os cidadãos possam viver com dignidade, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
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