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Inglaterra deve impor sanções a Uganda caso não revogue lei homofóbica

O governo da Inglaterra está estudando proibir o primeiro-ministro de Uganda, David Bahati, de sair de seu país. Isso por conta do projeto de lei de sua autoria que prevê prisão perpétua e pena de morte para os homossexuais.

Segundo o jornal "The Guardian", o governo britânico está estudando medidas para bloquear o visto de David Bahati caso não volte atrás com o seu projeto, considerado criminoso pelo governo de Gordon Brown, primeiro-ministro da Inglaterra. Além do bloqueio do ministro homofóbico, o alto escalão do governo de Brown está articulando sanções econômicas a Uganda.

O governo britânico já declarou que se o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, não vetar o projeto, o ato será considerado como "um grave incidente diplomático" e a Uganda pode ficar isolada.  As ações do governo inglês já contam com o apoio do Reino Unido e do governo Barack Obama, dos Estados Unidos, que classificou o primeiro-ministro de Uganda como uma pessoa "odiosa".

A pressão pode dar certo. O presidente ugandês já admitiu que é preciso relevar os interesses econômicos do país e que eles não podem ficar isolados. O autor da lei que visa exterminar os gays de Uganda também admitiu a possibilidade de alterar o projeto. Porém, ativistas ugandenses alertaram o governo britânico de que o recuo é uma farsa por conta das eleições que irão acontecer no país no ano que vem.

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