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Inspirada em ação de NY, São Paulo realiza primeira Caminhada da Aids. Saiba como participar

Em comemoração ao mês mundial de combate e prevenção da AIDS celebrado todo 1º de Dezembro, a prefeitura de São Paulo realizará a primeira Caminha da Aids, evento inspirado na tradicional marcha Aids Walk, que acontece em Nova York.

De acordo com a prefeitura, o objetivo do ato é conscientizar a população para a importância da prevenção à infecção sexualmente transmissível, mas também no tocante à convivência com pessoas soropositivas. Ainda, a Caminhada pretende desmistificar estereótipos de que uma pessoa que vive com HIV não tem qualidade de vida.

"Ter HIV não é o fim da jornada, mas, sim, o começo de um novo caminho com maiores responsabilidades", disse o coordenador de Políticas para LGBT do município, Ivan Batista.

Estudos recentes apresentados em várias conferências internacionais de Aids, e publicadas em periódicos médicos, mostrou que a expectativa de vida de um soropositivo infectado na última década é próxima da de um soronegativo. Também, pessoas HIV+ com tratamento em dia, no estado de indetectabilidade, não transmite o vírus.

Organizada pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania por meio da Coordenação de Políticas para LGBT da Prefeitura de São Paulo, a marcha está programada para iniciar às 08h30 na Praça da República, os participantes caminharão pela Avenida São Luís / Rua Coronel Xavier de Toledo / Viaduto do Chá / Rua Libero Badaró / Praça do Ouvidor Pacheco e Silva / Rua Benjamim Constant / Praça da Sé / Largo do Pátio do Colégio / Rua Boa Vista / Largo São Bento / Rua Libero Badaró – Boulevard São Paulo, onde haverá show de encerramento com artistas engajados na causa a partir das 11h30.

Aqueles que quiserem participar da Caminhada, basta fazer inscrição pelo site caminhadaaids.org até a sexta-feira 01. 

BRASIL

De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 840 mil pessoas vivem com HIV no país. Ainda segundo informações do órgão federal, cerca de 41 mil pessoas se infectam pelo vírus todos os anos. 

Do total de infectados, cerca de 112 mil não sabem que são portadores da doença e apenas metade está em tratamento com terapia antirretroviral, que controla o vírus no organismo e proporciona qualidade de vida à pessoa infectada. O tratamento passou a ser utilizado como uma das formas de prevenção pela Organização Mundial da Saúde. No Brasil é oferecido gratuitamente a qualquer indivíduo HIV+. 

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