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“Interrupção de Jogo na Ligue 1 Levanta Debate sobre Homofobia nos Estádios Franceses”

No último domingo, 15 de dezembro de 2024, durante uma partida da Ligue 1 entre o Paris Saint-Germain (PSG) e o Lyon, o jogo foi interrompido devido a cânticos homofóbicos vindos das arquibancadas do Parc des Princes. O árbitro Benoît Bastien tomou a decisão de pausar a partida no 53º minuto, quando o PSG liderava por 2 a 1, em resposta aos gritos ofensivos dos torcedores.

O capitão do PSG, Achraf Hakimi, demonstrou liderança ao se dirigir aos fãs, pedindo que cessassem os cânticos discriminatórios. Uma mensagem de advertência foi exibida nos telões do estádio, alertando que a continuação do jogo poderia ser comprometida. “A partida pode ser interrompida ou até mesmo perdida pelo clube”, enfatizava a mensagem, destacando a gravidade da situação.

Após uma breve pausa, o jogo foi retomado, mas o incidente ressalta uma crescente preocupação com a homofobia nos estádios franceses. Autoridades têm buscado formas de combater essa questão, e o Ministro do Interior da França, Bruno Retailleau, sugeriu a suspensão de partidas sempre que insultos homofóbicos sejam proferidos.

Grupos de defesa dos direitos LGBT na França têm pressionado por ações mais contundentes, relembrando que torcedores de outros clubes, como o Marseille, têm agido com impunidade ao proferir insultos homofóbicos durante jogos. A Ligue 1, por sua vez, tenta implementar medidas para controlar e punir esses comportamentos, permitindo que torcedores denunciem abusos sexistas, homofóbicos ou racistas.

Apesar dos esforços, a prática de insultos homofóbicos parece não ter diminuído, e clubes enfrentam sanções, incluindo multas e fechamento de arquibancadas. Na legislação francesa, ofensas homofóbicas podem resultar em penas de até um ano de prisão e multas que podem alcançar €45.000, aproximadamente $47.600. Na temporada anterior, jogadores do PSG foram suspensos por se envolverem em cânticos homofóbicos, mostrando que a luta contra a homofobia no futebol francês ainda é uma batalha em curso. A comunidade LGBT continua a clamar por mudanças efetivas, enquanto o futebol tenta se adaptar a um ambiente mais inclusivo.

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