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“Investigação da Polícia Federal Revela Acusações de Homofobia em Programa da Jovem Pan: O Que Está em Jogo?”

A Polícia Federal está investigando a emissora Jovem Pan e o apresentador Emílio Surita, do programa Pânico, por uma imitação considerada homofóbica do jornalista Marcelo Cosme, que atua na Globo e GloboNews. A denúncia foi feita por Amanda Paschoal, ativista da comunidade LGBTQIA+ e futura vereadora de São Paulo, ao Ministério Público, que acolheu o caso em agosto, após a exibição da imitação em 23 de julho.

Durante o programa, Surita fez uma paródia de Cosme, ironizando seus trejeitos, embora não o tenha mencionado diretamente. Outros integrantes do programa confirmaram que a imitação era uma caricatura do jornalista. Em resposta, Cosme desabafou sobre o preconceito que pessoas LGBTQIA+ enfrentam, afirmando que a discriminação é um fantasma constante na vida da comunidade.

Com o inquérito já instaurado, Marcelo Cosme, Emílio Surita e Amanda Paschoal já prestaram depoimento, e a investigação se agrava pelo histórico da Jovem Pan, que já enfrentou outras denúncias por conteúdos homofóbicos. Em 2019, o programa Pânico foi investigado após uma participação do humorista Gustavo Mendes, onde foram feitas piadas associativas a doenças e estereótipos negativos sobre pessoas LGBTQIA+.

Atualmente, a investigação está sob a direção do delegado Renato Pereira de Oliveira, que busca apurar se o caso se encaixa na legislação que trata de racismo e homofobia, podendo resultar em uma indenização de mais de R$ 3 milhões, que seria revertida para associações que apoiam a causa LGBTQIA+. A ação corre em segredo de Justiça, mas reforça a importância de se combater a homofobia e promover a inclusão na mídia brasileira.

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