Um casal gay dos Estados Unidos, William e Zachary Zulock, foi condenado a 100 anos de prisão por abusar sexualmente de seus dois filhos adotivos, que na época eram apenas crianças de três e cinco anos. Os crimes horríveis ocorreram na casa da família nos subúrbios de Atlanta, onde os Zulock, que pertencem a uma classe alta, mantinham uma vida aparentemente normal, com William trabalhando para o governo e Zachary no setor bancário.
A investigação começou quando a polícia encontrou vídeos perturbadores que mostravam os abusos, os quais foram compartilhados em grupos de pedofilia. As autoridades descobriram que os Zulock não apenas maltratavam os meninos, mas também se vangloriavam sobre os abusos para amigos, utilizando redes sociais para disseminar o conteúdo criminoso.
O caso veio à tona após a prisão de um membro do grupo de pedofilia, que revelou aos investigadores como os Zulock estavam produzindo e compartilhando tais vídeos. William se declarou culpado em agosto de 2024, enquanto Zachary fez o mesmo em outubro do mesmo ano, enfrentando acusações graves, incluindo abuso infantil e exploração sexual.
Durante a sentença, o promotor, Randy McGinley, descreveu a casa dos Zulock como um “lar de tirania”, onde seus desejos obscuros estavam acima de qualquer consideração pelos meninos. Após ouvir os argumentos da promotoria e da defesa, o juiz Jeffrey L. Foster seguiu a recomendação do estado e aplicou a pena máxima de 100 anos sem possibilidade de liberdade condicional, garantindo que a segurança das crianças permanecesse como prioridade.
Este caso levanta questões importantes sobre a proteção de crianças adotadas e a necessidade de vigilância rigorosa sobre lares que podem parecer seguros, mas que escondem realidades terríveis. A comunidade LGBT, em particular, deve refletir sobre como esses casos impactam a percepção pública e os direitos das famílias não tradicionais, destacando a importância de distinguir entre a orientação sexual e os comportamentos criminosos.
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