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“Investigação Revela Acusações de Homofobia Contra Pastor Americano: O Impacto das Declarações em um Congresso Religioso”

"Investigação Revela Acusações de Homofobia Contra Pastor Americano: O Impacto das Declarações em um Congresso Religioso"
"Investigação Revela Acusações de Homofobia Contra Pastor Americano: O Impacto das Declarações em um Congresso Religioso"

O pastor norte-americano David Eldridge foi indiciado por homofobia pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) no dia 20 de março de 2025. A acusação decorre de uma pregação realizada durante o Congresso da UMADEB (União da Mocidade da Assembleia de Deus de Brasília) em 19 de fevereiro de 2023, onde ele fez declarações consideradas um “ataque homofóbico”. A pena para esse tipo de crime pode variar de quatro a dez anos, e o pastor poderá ser proibido de ministrar no Brasil por três anos.

A investigação da Decrin começou em 2023, após uma denúncia apresentada pela Aliança Nacional LGBTI+ e pela Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas (ABRAFH), que exigiram a apuração das falas de Eldridge. A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa também solicitou uma investigação sobre o caso.

Durante sua pregação, que foi transmitida ao vivo, Eldridge condenou a homossexualidade com base em interpretações bíblicas, afirmando que “toda vez que você peca, está fazendo uma reserva no inferno” e fazendo comentários pejorativos sobre a vestimenta de jovens. Ele disse: “Você, moço, que está usando calça apertada, isso é o espírito de homossexualidade: isso vai para o inferno!”.

Além disso, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Brasília foi processada pela Aliança Nacional LGBTI+ e pela ABRAFH por causa do discurso de ódio proferido por Eldridge, que afirmava que “todo homossexual tem uma reserva no inferno”. As entidades entraram com um pedido de indenização de R$ 5 milhões, que deveria ser direcionada a centros de cidadania LGBTI+.

No entanto, em 2024, a 22ª Vara Cível de Brasília decidiu que a ação contra a igreja era improcedente e anulou a medida que havia retirado a pregação das plataformas online. Essa situação levanta importantes discussões sobre a liberdade de expressão e os limites do discurso religioso, especialmente em relação à comunidade LGBTI+ e à necessidade de respeito e acolhimento.

Este caso destaca a tensão entre a liberdade religiosa e a proteção contra a homofobia, um tema crucial na atualidade, especialmente em um país como o Brasil, onde a diversidade sexual é uma realidade, e a luta por direitos iguais continua a ser uma questão central para muitos cidadãos.

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