A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu que a agressão contra o psicólogo Douglas Luiz Rocha de Amorim, ocorrida em uma boate de Cuiabá, não foi motivada por homofobia. O caso, que aconteceu em janeiro de 2025, resultou em um indiciamento por lesão corporal leve, após a análise de depoimentos de 13 pessoas, incluindo 11 testemunhas, além do agressor e da vítima. As investigações revelaram que a briga foi resultado de um desentendimento entre Douglas e o suspeito, sem confirmação de que a discussão tenha sido motivada por questões de homofobia.
Douglas, de 37 anos, havia registrado um boletim de ocorrência alegando que foi agredido fisicamente por um homem no banheiro da boate, o que provocou uma crise convulsiva. Na ocasião, ele relatou que o agressor o encarava desde que ele e seu companheiro chegaram ao local. Após um confronto verbal, o agressor atacou Douglas, batendo sua cabeça contra uma superfície dura, causando ferimentos que exigiram pontos no rosto e resultaram em uma lesão no tornozelo.
Esse episódio destaca a importância de discutir a violência e a intolerância enfrentadas pela comunidade LGBT, que muitas vezes se encontra em situações de risco ao buscar espaços de diversão e aceitação. A resposta das autoridades e a forma como o caso foi tratado geram reflexões sobre a necessidade de uma proteção mais efetiva e de um ambiente mais seguro para todos, independentemente de sua orientação sexual. A luta contra a homofobia ainda é um desafio presente, e cada relato de agressão deve ser ouvido e tratado com seriedade para garantir a segurança e os direitos da comunidade LGBT.
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