Um caso chocante de crimes em série veio à tona na região de Punjab, na Índia, onde Ram Saroop, um homem de 33 anos, confessou ter assassinado 11 homens ao longo de 18 meses. O modus operandi de Saroop envolvia atrair suas vítimas, frequentemente trabalhadores do sexo, com promessas de serviços pagos, apenas para estrangulá-los após desentendimentos. Segundo relatos, Saroop foi impulsionado por feridas emocionais profundas e comentários depreciativos sobre sua sexualidade, que desencadearam sua espiral de violência. Sua primeira vítima, Maninder Singh, foi morta em 18 de agosto durante uma aparente interação inocente, mas que rapidamente se transformou em tragédia quando Maninder fez piadas sobre a sexualidade de Saroop.
Saroop, que se vestia como mulher para trabalhar como profissional do sexo, se tornou um predador notório em distritos como Rupnagar, Fatehgarh Sahib e Hoshiarpur. Além de estrangular suas vítimas com um cachecol, ele também usou violência física em algumas ocasiões. O assassinato de Harpreet Singh, um ex-militar, marcou o início de sua onda de homicídios em 2024, quando uma disputa sobre pagamento resultou em sua morte brutal. Após cada crime, Saroop tinha o hábito de escrever “dhokebaaz” (cheater) nas costas de suas vítimas, um ato que ele descreveu como uma maneira de se desculpar pelos crimes cometidos.
Desde a infância, Saroop lutou contra sua identidade sexual, sendo rejeitado pela família após revelar sua homossexualidade. Este abandono, aliado ao abuso de álcool, contribuiu significativamente para sua trajetória de violência. A história de Saroop não é apenas uma narrativa de crimes, mas também uma reflexão sobre os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQ+ na sociedade indiana, onde discriminação e preconceito podem levar a consequências devastadoras. Este caso ressalta a urgência de abordar a violência contra indivíduos de todas as orientações sexuais e a importância de criar um ambiente mais inclusivo e seguro para todos.
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