Um homem de 22 anos, identificado como Mack Davis, confessou um plano para assassinar várias pessoas em um escritório de partido político em Michigan e em um bar nas proximidades, ambos associados à comunidade LGBT. Davis se declarou culpado de um crime de ódio federal, reconhecendo suas intenções de cometer um massacre. A audiência de sentença está agendada para 15 de abril de 2025, e ele pode enfrentar uma pena de prisão que varia de anos até a prisão perpétua, conforme decidir o juiz.
De acordo com documentos do tribunal, Davis realizou pesquisas online sobre massacres e fez postagens em redes sociais relacionadas ao tema entre julho de 2023 e junho de 2024. Durante a investigação, as autoridades encontraram anotações sobre assassinos em massa em um diário em sua casa em Owosso, Michigan, e uma grande quantidade de armas, incluindo duas armas de fogo, munições, um arco e flechas, partes para fabricação de bombas, granadas de fumaça e facas. Um dos facões encontrados tinha um insulto anti-gay gravado.
Embora o escritório político alvo não tenha sido mencionado, Davis o descreveu nas redes sociais como um local repleto de “liberais de extrema esquerda”, seguido de uma ofensa homofóbica. Além disso, veículos de vizinhos de Davis foram vandalizados, com um deles recebendo insultos anti-gay pintados em sua lataria, e outro sendo alvo de disparos de uma arma de fogo.
Dawn Ison, Procuradora dos EUA para o Distrito Leste de Michigan, classificou os planos de massacre como “assustadores”, afirmando que Davis pretendia destruir vidas e devastar a comunidade por sua aversão fanática aos gays. Em resposta, o advogado de defesa de Davis contestou essa narrativa, afirmando que seu cliente não tinha um histórico de comportamento violento.
A situação expõe a preocupante realidade de crimes de ódio direcionados à comunidade LGBT, destacando a necessidade de vigilância e ação contra a intolerância e a violência motivadas por preconceitos.