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Irã: 16 são enforcados por adultério e conduta homossexual

Apenas dois anos após a execução dos jovens gays Mahmoud Asgari e Ayaz Marhoni, 16 pessoas foram enforcadas no Irã na madrugada do último domingo, dia 22, por adultério e conduta homossexual.

As execuções ocorreram na prisão de Ewen, próximo à capital Teerã. Segundo agências internacionais, outras 17 pessoas aguardam a pena capital pelos mesmos crimes.

Somente no último fim semana, 23 homens e 20 mulheres foram detidos e presos na cidade de Mashad, sob acusação de levaram uma vida “imoral”, segundo os preceitos do Islã, somando-se, assim, 125 casos no País.

Homenagens
Na quinta-feira 19, exatos dois anos após a execução de Mahmoud e Ayaz, várias manifestações pelo mundo lembraram o crime e cobraram dos organismos internacionais providências contra o governo de Mahmud Ahmadinejad, com vistas a defender os Direitos Humanos dos homossexuais iranianos.

Os jovens, à época com 15 e 17 anos respectivamente, e mais alguns amigos foram presos em uma área pública, após denúncia de uma mulher de que estariam trocando carícias. Outro jovem, de apenas 13 anos, foi libertado por conta da idade de consentimento para os homens no Irã, que é de 15 anos.

Em Moscou, cerca de 20 ativistas protestaram em frente à Embaixada do Irã, com cartazes exigindo mudanças na legislação local, como a proibição da pena capital nos casos de conduta homossexual.

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