Nemat Safavi foi preso aos 16 anos acusado do crime de "sodomia", para ser mais explícito, relação homossexual, que é delito no Irã. À época, o jovem foi julgado pelo tribunal de Ardabil, no Azerbaijão. Foi considerado culpado e condenado à morte. Hoje, ele tem 19 anos e aguarda parecer final do Supremo Tribunal que pode ratificar tal decisão.
Segundo os órgãos de Direitos Humanos, o Irã descumpre os acordos internacionais que tem se comprometido a cumprir. Entre eles, o de proteger menores e não os condenar à morte. A Anistia Interncaional, a ONU, o Prêmio Nobel da Paz, Chirine Abedi e o Parlamento Europeu tem tentado intervir para que o Irã pare de assassinar jovens menores e homossexuais. Mas, até o momento sem sucesso.
O país tem um histórico de condenados a morte por homossexualidade. Em janeiro de 2008 dois meninos foram condenados a morte e quatro a penitências físicas. Hamzeh Chavi e Loghman Hamzsehpour, dois jovens gays com idade de 18 e 19 anos respectivamente, foram presos em Sardasht, também no Azerbaijão, e obrigados a confessar, mediante tortura, de que eram namorados. Posteriormente foram acusados de sodomia e de serem "inimigos da Alá", cuja punição ao crime é a forca. Segundo a imprensa estrangeira, o destino dos dois rapazes é desconhecido.