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Iraquiano revela drama no Oriente Médio: “Ser gay é sinônimo de morte”

Durante a reunião inédita dedicada aos homossexuais, na segunda-feira (24), o relato de um iraquiano surpreendeu e chocou os membros do Conselho de Segurança da ONU. Ele declarou que ser gay é o mesmo que ter uma sentença de morte a espera.

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"Nesta sociedade, ser gay é sinônimo de morte", declarou Adnan, pseudônimo de um iraquiano, que falou por telefone.

Ele relatou que os jihadistas do Estado Islâmico não capturam homossexuais aleatoriamente. Há uma articulação para descobrir homossexuais e, quando um é descoberto, ocorre o "efeito dominó". "Quando os jihadistas do EI capturam alguém, eles inspecionam seu telefone, os contatos e amigos do Facebook. Depois eles caçam os gays, um por um. Quando um é pego, os outros também acabam sendo encontrados".

De acordo com a Comissão Internacional dos Direitos dos Gays e Lésbicas, o grupo Estado Islâmico trouxe pelo menos 30 execuções de homens acusados de "sodomia". Muitos deles foram arremessados do alto de prédio das cidades de Palmira e Deir Ez Zor, enquanto a multidão aplaudia as mortes.

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É a primeira vez que o Conselho de Segurança realiza um encontro sobre direitos da comunidade LGBT desde a criação, em 1945. "Já era hora de as pessoas LGBT, que temem no mundo todo por suas vidas, serem colocadas em primeiro plano.", declarou a embaixadora americana da ONU, Samantha Power.

Vale lembrar que dos 193 países membros das Nações Unidas, 77 possuem leis que penalizam a homossexualidade, considerando crime ou delito.

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