Os irmãos Rodrigo Rocha e Rogério acusam os seguranças do clube gay Pipper Clube, no Rio de Janeiro, de agressão no último sábado (3). Eles registraram um boletim de ocorrência na 4ª DP (Gomes Freire) por terem sofrido "lesão corporal".
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Em entrevista ao jornal O Dia, Rogério conta que a confusão começou depois que uma mulher de aproximadamente 25 anos começou a paquerá-lo. Após várias negativas, o rapaz alega ter sido grosso com ela, que o empurrou. Na confusão de agressões, a moça chamou o segurança e Rogério logo foi imobilizado pelo profissional da casa.
Após a tentativa de Rodrigo de apaziguar e outros amigos tentarem explicar o que aconteceu, eles também foram levado à força para fora. Somente a garota permaneceu no espaço. "O segurança, em vez de ouvir o que ocorreu, pegou o meu irmão pelo pescoço e o colocou para fora enquanto outros davam socos e chutes", relata Rodrigo. "Eu não fiz nada. A garota ainda me deu um soco no peito porque não queria nada com ela", conta Rogério.
Rogério e Rodrigo tiveram marcas no pescoço, tórax, boca, luxação no dedo e dente quebrado. A garota até o momento não foi localizada para dar a sua versão. "Todos nós dizendo que o Rogério na tinha culpa, mas ninguém nos ouviu", afirma o amigo Bruno Carvalho, 31 anos, que estava junto com os irmãos.
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O dono do clube, Luis Boareto, alega que faz parte da norma da casa retirar do local pessoas que se envolveram em brigas. E disse que os seguranças é que devem fazer um boletim de ocorrência. "As marcas que eles tiveram no corpo devem ter sido ocasionadas pela menina. O que eu vi foi que os dois agrediram os seguranças verbalmente e fisicamente no lado de fora. Vou pedir para que os funcionários também façam registro de ocorrência contra os dois".
Na página no Facebook do clube, várias pessoas reclamam do tratamento dos seguranças do clube. "Os seguranças são muito homofóbicos. Passei pela entrada já sendo empurrado por esses caras", escreveu um. "Chegamos na festa e meu amigo esbarrou no segurança, que que começou a falar alto, colocando o dedo na cara do meu amigo", escreveu outro. "Vi um monte de gente reclamando que roubaram a carteira", alegou outro frequentador.