Em entrevista ao site do canal E!, a cantora Janet Jackson, 41, falou sobre a homenagem que irá receber na próxima sexta-feira (25) da ONG GLAAD (Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação, na sigla em inglês), entidade que monitora e cobra ações da mídia norte-americana em favor da comunidade GLBT.
Jackson, que atualmente promove seu novo álbum “Discipline”, levará das mãos da comediante e apresentadora Ellen DeGeneres o Vanguard Award, prêmio que homenageia celebridades que lutaram pela causa GLBT nos últimos anos. A cerimônia acontecerá em Los Angeles, no Kodak Theatre, mesmo local onde a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas realiza o Oscar.
Questionada se é verdade que Ellen DeGeneres sente alguma atração por ela, a cantora respondeu: “Eu simplesmente a adoro. Ela é inteligente, engraçada e muito talentosa”. Sobre o fato de DeGeneres ter sido uma das poucas a assumir sua homossexualidade publicamente, Janet opinou: “Fiquei muito feliz de ela ter feito isso, porque alguém teria que dar o primeiro passo.”
Preparando-se para a turnê do novo álbum, Janet falou também sobre ser um ícone gay. “Nunca achei que fosse um ícone gay. Lembro que certa vez estava na Europa e dei uma bronca no meu namorado [o mega produtor musical Jermaine Dupri] porque ele me apresentou como uma `lenda´”, contou.
Sobre o fato de já terem questionado sua sexualidade, a cantora afirmou que boatos não a incomodam e elogiou a beleza de Alicia Keys. “Se eu fosse lésbica, ficaria com ela. Acho ela maravilhosa”. Na entrevista, Janet aproveitou ainda para defender o casamento entre pessoas do mesmo sexo. “[O casamento gay] deve ser legalizado. Tem a ver com a vontade das pessoas de procurar sua alma gêmea”, disse.
Ao longo de sua carreira, Janet Jackson já vendeu mais de 100 milhões de discos. Seu novo trabalho traz canções inéditas e o primeiro single, “Feedback”, foi lançado nos EUA no início de dezembro.
