Na última entrevista, o presidente Javier Milei fez declarações polêmicas sobre a ideologia de gênero, afirmando que aqueles que não a apoiam não são homofóbicos ou transfóbicos. Ele sustenta que a ideologia de gênero, em sua forma extrema, leva ao abuso e associou essa ideia à pedofilia, gerando grande controvérsia. Milei também comentou sobre a recente marcha antifascista, alegando que a mobilização foi manipulada por “meios de comunicação” que se opõem ao seu governo. Ele descreveu seus opositores como “caras sinistras” e associou a marcha a grupos de esquerda que, segundo ele, historicamente atacaram a comunidade LGBT.
O presidente, em suas declarações, se distanciou da ideia de um governo fascista, argumentando que se fosse verdade, uma marcha desse tipo não poderia ocorrer. Ele também criticou a ideia de que a ideologia de gênero poderia levar a conflitos entre gêneros, afirmando que o feminismo radical distorceu suas raízes liberais para promover uma nova forma de discriminação.
Milei expressou seu descontentamento com a quantidade de centros de hormonização para menores na província de Buenos Aires, questionando a capacidade das crianças para tomar decisões sobre suas identidades de gênero. Além disso, ele manifestou sua oposição ao que chamou de “cupo trans”, argumentando que isso representa uma forma de discriminação positiva, que ele considera uma aberração.
Em suas considerações sobre a liberdade individual, Milei disse: “Se você quer se identificar como uma foca, tudo bem, mas não quero pagar por isso”. Ele enfatizou que seu governo busca igualdade perante a lei, sem privilégios baseados em identidade de gênero. As declarações de Milei, que misturam questões de identidade, direitos e política fiscal, geraram debates acalorados sobre a inclusão e os direitos da comunidade LGBT na Argentina, especialmente em um contexto de crescente polarização política.
Quer ficar por dentro de tudo que rola? Dá aquele follow no Insta do Acapa.com.br clicando aqui e cola com a gente nas notícias mais quentes
