Ator e cantor responde quem duvida da sua ligação com o pai, o sertanejo Leonardo, e celebra sua essência autêntica
João Guilherme, artista que transita entre a atuação e a música, abriu o coração para falar sobre os julgamentos que enfrenta por ter um estilo totalmente diferente do seu pai, o icônico cantor sertanejo Leonardo. Aos 23 anos, ele não se intimida diante das críticas e rebate com autenticidade e bom humor.
Em entrevista exclusiva, João revelou que cansou de ouvir que não merece ser filho de Leonardo simplesmente porque não adota o visual tradicional do cantor, que inclui jeans apertado, botas e chapéu. “Tem gente que fala que eu não mereço ser filho do meu pai porque eu não ando de jeans grudado, bota e chapéu… Ah, dá licença”, afirmou, com a sinceridade que já conquistou seus seguidores.
Uma relação de amor e respeito além do estilo
O jovem artista ressaltou que, apesar das diferenças visuais e de estilo, sua conexão com Leonardo é profunda e verdadeira. “Eu mereço, sim, porque eu sou cachaceiro igual a ele. Eu estou ali, tá ligado? Vocês que não veem”, declarou, mostrando que o vínculo familiar vai muito além da aparência.
Além do pai, João Guilherme destacou outras figuras masculinas que influenciaram sua formação e personalidade, como seu avô e padrasto. “Tento olhar para as figuras paternas que eu tenho. Não necessariamente só meu pai, mas o meu avô, meu padrasto… São essas pessoas que me educaram e que dividem a minha essência comigo”, compartilhou, revelando a importância da diversidade de referências na construção de sua identidade.
Reflexão para a comunidade LGBTQIA+
Para a comunidade LGBTQIA+ que acompanha sua trajetória, a mensagem de João Guilherme traz uma inspiração poderosa: é possível ser fiel a si mesmo e manter vínculos familiares saudáveis, mesmo que esses laços não sigam padrões tradicionais. Sua coragem de se afirmar autêntico, sem se esconder atrás de estereótipos, reforça a importância de romper com preconceitos e celebrar a pluralidade de estilos e vivências.
João Guilherme prova que o amor e o respeito entre pais e filhos podem se fortalecer justamente na aceitação das diferenças, seja qual for o caminho escolhido para expressar identidade e personalidade.