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“Joguem esse veado para fora”, teria dito segurança da CPTM

Agripino Magalhães, de 33 anos, está acusando dois policiais ferroviários e 11 seguranças da CPTM de agressão homofóbica. O fato ocorreu na estação Palmeiras-Barra Funda no último domingo (6).
 
A vítima conta que estava lavando as mãos no banheiro quando a agressão começou. "Eu estava lavando as minhas mãos de frente para o espelho quando entra um vigilante da CPTM e falou assim: 'Nossa, esse banheiro fica cheio de veados'. Eu virei, olhei nos olhos dele e disse: 'O senhor está em um local público e não pode falar isso, porque aqui passam negros, brancos, pobres, lésbicas, passa todo o tipo de pessoa e o trabalho do senhor não é esse'", disse ele que garante que não havia nada obsceno acontecendo no banheiro.
 
Agripino conta que a partir daí começou a ser agredido com socos e pontapés. Segundo ele, tentaram filmar a agressão, mas os vigilantes tiraram o celular das mãos do rapaz que tentou registrar o ato. Uma senhora que tentou impedir a agressão também teria sido agredida.
Magalhães conta que os seguranças tentaram tirá-lo da estação e um deles teria dito: "Joga esse veado para o lado de fora". Ele registou queixa na Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom) e pretende processar a CPTM.
 
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, por sua vez, respondeu em nota que os vigilantes são terceirizados pela empresa de segurança Gocil e que "está apurando os fatos dessa ocorrência e ouvirá todos os agentes presentes no local" e que "caso seja verificado o não cumprimento dos procedimentos internos serão tomadas medidas administrativas cabíveis".
 
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