O jornal britânico The Times publicou em sua edição de hoje, quarta-feira 14, a gravação de uma conversa entre parlamentares do Reino Unido e do Irã, em que este confirma a execução de gays naquele país mulçumano.
Mohsen Yahyavi, membro do parlamento iraniano, é quem deu as declarações. O político defendeu a pena capital para os homossexuais e afirmou que gays devem viver no "armário", caso contrário, serão executados.
No Irã, a homossexualidade é crime e pode levar à prisão. Em 24 de novembro, o presidente Mahmoud Ahmadinejad, em conferência na Universidade Columbia, em Nova York, afirmou que não existem homossexuais em seu país.
"Nós não temos isto em nosso país", declarou o presidente.
Em julho, 16 pessoas foram enforcadas no Irã por adultério e conduta homossexual. As execuções ocorreram na prisão de Ewen, próximo à capital Teerã. O caso mais notório foram as execuções dos adolescentes Mahmoud e Ayaz.
Os jovens, à época com 15 e 17 anos respectivamente, e mais alguns amigos foram presos em uma área pública, após denúncia de uma mulher de que estariam trocando carícias. Outro jovem, de apenas 13 anos, foi libertado por conta da idade de consentimento para os homens no Irã, que é de 15 anos.