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Jornalista denuncia agressão e homofobia em prédio na Ponta Verde

Vítima relata ataque físico e palavras de ódio em aula particular dentro de condomínio
Jornalista denuncia agressão e homofobia em prédio na Ponta Verde

Vítima relata ataque físico e palavras de ódio em aula particular dentro de condomínio

Um jornalista residente na Ponta Verde, Maceió, viveu momentos de medo e violência dentro do próprio condomínio. Na tarde de sexta-feira (6), ele foi vítima de uma agressão física gravíssima e de homofobia, praticadas por um professor vizinho, em uma das áreas comuns do prédio onde ambos moram.

O ataque aconteceu no salão de festas do edifício, onde o professor estava ministrando uma aula particular para adolescentes, em desacordo com as regras internas do condomínio, que proíbem esse tipo de atividade em espaços coletivos. Além disso, o professor bloqueava a passagem para a academia com mesas e cadeiras, criando um ambiente tenso para os moradores.

Violência e palavras de ódio presenciadas por adolescentes

Durante sua caminhada habitual dentro do salão, o jornalista foi surpreendido pelo professor, que reagiu com gritos e agressão física. Um soco atingiu o jornalista, que ficou com o nariz sangrando e um hematoma no olho esquerdo. O episódio ainda contou com ofensas homofóbicas – o agressor chamou a vítima de “viadinho”, expressando um ódio que ultrapassa a violência física, configurando crime de homofobia segundo a legislação brasileira vigente desde 2019.

O ataque foi presenciado por alunos adolescentes, que testemunharam a agressividade do professor, que ainda foi filmado pelas câmeras de segurança do prédio empunhando uma barra de ferro enquanto corria atrás da vítima.

Busca por justiça e alerta à comunidade

O jornalista, abalado, informou que irá registrar um Boletim de Ocorrência contra o agressor acompanhado de um advogado, buscando a responsabilização criminal pelos crimes de homofobia e agressão física. O caso também já foi comunicado à síndica e aos moradores do condomínio, que estão cientes da gravidade do ocorrido.

Este episódio reforça a urgência do combate à violência contra pessoas LGBTQIA+, especialmente em ambientes que deveriam garantir segurança e respeito para todos. É fundamental que a comunidade esteja atenta e apoie vítimas para que casos assim não se repitam e para que os agressores sejam punidos conforme a lei.

O jornalista decidiu tornar o caso público para proteger outras pessoas e exigir que o condomínio adote medidas efetivas para impedir que o espaço comum seja palco de abusos e discriminações.

Em um momento delicado para a comunidade LGBTQIA+, é imprescindível que o respeito, a empatia e a solidariedade prevaleçam, garantindo a segurança física e emocional de todos, dentro e fora de casa.

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