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Jornalista lésbica defende ‘cura gay’ e é rebatida por Pitty que dá aula sobre respeito

A decisão do juiz federal Waldemar de Carvalho, do Distrito Federal, que aprovou liminar abrindo precedente para que psicólogos possam realizar terapias de reorientação sexual, para “curar” a homossexualidade, continua rendendo bastante assunto. O tema foi pauta da mais recente edição do programa ‘Saia Justa’, da GNT, e surpreendeu a todos com o posicionamento da jornalista Barbara Gancia, assumidamente lésbica, que se disse a favor de homossexuais procurarem ajuda profissional para se “curarem”. “Eu sou homossexual e sei que a Organização Mundial da Saúde diz que não é uma doença. Porém existe gente que não concorda e essas pessoas podem ser homossexuais. E elas devem ter o direito, devem ser protegidas, se quiserem assumir que isso está incomodando: ‘Não quero ser assim, e consequentemente quero ajuda'”, disse a jornalista. O posicionamento de Barbara foi rebatido pela cantora Pitty, que disse já ter “lido muitos estudos sobre uma possível origem genética para a homossexualidade, mas para mim pouco importa. O que me importa é o que a pessoa quer, o desejo que a pessoa tem”, afirmou. “Para mim, é mais importante fazer com que essas pessoas se sintam confortáveis em suas peles do que tenham que procurar um tratamento para lidar com um desconforto social causado por nós”, completou. Barbara buscou, então, explicar seu posicionamento nas diferenças sociais e culturais do país, que faz com quer, segundo ela, muitos pais não saibam lidar com a sexualidade dos filhos, quando contrárias a heterossexual. A roqueira baiana novamente discordou de Gancia. Para ela, o correto não é curar homossexuais e sim trabalhar para que a mentalidade preconceituosa seja modificada através da educação. Outra apresentadora da atração, Astrid Fontenelle encerrou o assunto afirmando que ser gay não é uma doença.

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