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Jovem americano afirma ter ficado refém de igreja evangélica por ser gay

Quatro meses foi o tempo que Michael Lowry, de 22 anos, declarou ter ficado confinado na igreja evangélica “Word of Faith Fellowship Church”, na Carolina do Norte (EUA), após ter revelado que era gay.

Segundo a reportagem do “Charlotte Observer”, o jovem diz ter sofrido abusos físicos e psicológicos durante o tempo que ficou em um dormitório, do dia 1º de agosto a 19 de novembro do ano passado.

Entre os relatos de Lowry, está o de ser acompanhado toda vez que ia ao banheiro, já que os pastores pensavam que, sozinho, ele iria se masturbar. Ele conta ainda que sofreu diversas pressões psicológicas como forma de tentar “expulsar o demônio” do seu corpo, fato considerado pela igreja o responsável pela homossexualidade do rapaz.

"Eles bateram na minha cabeça com os punhos enquanto eu estava no chão, seguraram minhas mãos e os pés e foram empurrando meu peito. Eu mal podia respirar", descreve o rapaz sobre a prática de "expulsão do demônio".

Em defesas da instituição, Jane Whaley, uma antiga pastora, afirmou que as declarações de Michael Lowry não são verdadeiras.

Em contrapartida, a reportagem mostrou diversas matérias que continham depoimentos de ex-membros que eram obrigados a seguir a risca as normas da igreja. Entre elas, a de como se vestir, se comportar e até a hora certa de realizar sexo com o marido ou esposa.

Assista abaixo a reportagem da ABC News sobre o caso. 

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