Um jovem cineasta de apenas 14 anos, Jacob Franklin, decidiu unir forças com a lenda do cinema Ian McKellen para criar um filme que promete explorar a rica e complexa história da comunidade LGBTQ+. O filme, intitulado “Dragged Through Time”, terá sua estreia no dia 26 de julho durante a primeira edição do Pride Festival na cidade de Windsor, Reino Unido. Essa iniciativa é uma grande vitória para a comunidade local, que frequentemente enfrenta desafios em relação à aceitação e segurança.
“Dragged Through Time” é uma produção do coletivo juvenil Notice Productions, que se propõe a retratar mil anos de história LGBTQ+ e a vida contemporânea queer. Ian McKellen, conhecido por seu ativismo em prol dos direitos LGBTQ+, interpretará o personagem “Tio Peter”, uma figura enigmática cuja sexualidade é alvo de especulação, refletindo as experiências de muitos na comunidade nas décadas de 70 e 80.
Jacob, que lidera o projeto junto com seus amigos, expressou sua surpresa ao receber uma resposta positiva de McKellen após enviar uma mensagem convidando-o para participar do filme. “Nunca pensamos que ele responderia, mas ele se mostrou interessado e disposto a colaborar. Isso foi incrível!”, comentou Jacob, ressaltando a importância da representação e do apoio na criação do filme.
Para Jacob, a exibição do filme em Windsor é um momento significativo, especialmente em uma cidade onde muitos jovens queer podem não se sentir seguros ou bem-vindos. Em suas palavras, “é um grande passo para que os jovens possam encontrar um espaço onde se sintam aceitos”. O envolvimento de Ian McKellen no projeto traz uma camada adicional de visibilidade e inspiração, já que ele compartilhou suas próprias experiências de vida, refletindo sobre o que poderia ter sido mais ousado em sua juventude se tivesse vivido em um ambiente mais acolhedor.
Jacob espera que “Dragged Through Time” provoque emoções intensas, mesclando momentos de alegria e tristeza. “Queremos mostrar a história do nosso povo, que é repleta de desafios, mas também de orgulho e união. O filme é uma combinação de risos e lágrimas”, finaliza Jacob. Com a estreia se aproximando, a expectativa é alta não apenas pela presença de McKellen, mas também pelo impacto que a história pode ter na comunidade LGBTQ+ e nas futuras gerações de cineastas e ativistas.