Mais um crime bastante suspeito acontece em São Paulo. Desta vez, na região da Bela Vista.
No sábado (25), o jovem Bruno Borges de Oliveira, de 18 anos, resolveu sair com os amigos para beber na Rua Augusta, próximo à Frei Caneca, ambiente frequentado em sua maioria por gays e lésbicas.
Já na manhã de domingo (26), por volta das 6h40, os três amigos caminhavam pela Rua Herculano de Freitas quando foram abordados por um grupo de 6 homens. Os dois colegas conseguiram fugir, Bruno não.
O jovem foi espancado até a morte em troca de um aparelho de celular, um bilhete único e o par de tênis. Segundo os amigos, eles pararam para urinar perto de uma árvore quando foram surpreendidos pelo grupo.
Após o ocorrido, os amigos de Bruno voltaram ao local para socorrer o jovem, que já estava morto.
A polícia investiga o caso como latrocínio. No entanto, nas redes sociais, ativistas dos direitos LGBT questionam a crueldade do crime, já que Bruno sofreu “traumatismo encéfalo craniano” por conta de seguidas agressões na cabeça.
“Homofobia?”, questionam os ativistas, já que foram levados da vítima um celular “velho” e o tênis “All Star, igualmente velhos”. Sem contar que o jovem foi espancado por um grupo de 6 homens.
“Esse crime foi claramente fruto de homofobia, e fechar os olhos para esse fato é ser cúmplice do descaso dos governantes com os direitos LGBT”, aponta um dos textos publicado na página da vítima, no Facebook.
Até o momento, nenhum dos agressores de Bruno Borges de Oliveira foi identificado pela polícia. O caso foi registrado no 78º DP, no bairro dos Jardins.
Na semana passada, Kaique Augusto dos Santos, de 16 anos, foi encontrado morto sob o Viaduto Nove de Julho. No primeiro momento, a família questionou a investigação da polícia como suícidio já que o adolescente estava com sinais aparentemente de tortura.
No entanto, depois da grande repercussão do caso, a mãe de Kaique, Isabel Cristina Batista, veio a público declarar que acreditava, realmente, no suícidio do jovem.