O jovem argelino Ludovic Mohamed Zahed – que é gay e muçulmano – tenta promover uma nova religião, baseada no islamismo, mas sem o marco do sexismo e da homofobia.
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Ele fundou a Associação de Homossexuais Muçulmanos da França e tenta mostrar que a homossexualidade não é doença. Mas a maneira como Alá o fez.
Em entrevista ao canal Memri TV, ele afirmou que revelou ser gay para a família na adolescência. E, ao contrário da expectativa da rejeição, foi aceito pelo pai – que desconfiava da homossexualidade do filho e que já havia cansado de tentar alguma mudança.
Porém, Ludovic passou a se distanciar do islamismo e embarcar em outras religiões. Foi durante o caminho que ele concluiu que Alá o fez gay e que, durante o casamento com um sul-africano, poderia recitar o primeiro capítulo do alcorão.
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Ludovic recebe ameaças por querer desconstruir a homossexualidade como pecado no islamismo. Mas não teme pela segurança. Durante o programa de TV, ele defendeu que casais gays podem ser felizes e que "Alá não era contra homossexuais". "Alá não fala sobre homossexualidade no alcorão. Muitas pessoas eram assassinos, ladrões, mentirosos. Alá fala sobre isso, não sobre praticar a homossexualidade", defendeu.