Daniel Zamudio, 24, homossexual chileno que foi agredido por um grupo de neonazistas, teve no domingo (25) sua morte cerebral anunciada pelos médicos que o atendiam em Santiago.
O A Capa já tinha contado a barbárie que o jovem sofreu. No dia 6 de março, Zamudio teve parte de uma orelha arrancada e o corpo todo marcado por símbolos neonazistas. O jovem sofreu ainda apedrejamento, e teve uma de suas pernas quebradas.
De acordo com os médicos, o corpo da vítima estava tão deteriorado, que a doação de órgãos não será possível.
O grupo responsável pela agressão em Zamudio foi detido. Segundo o advogado da família do rapaz, Jaime Silva, o crime deve ser considerado como "homicídio premeditado".
"A Justiça chilena considera este um dos crimes mais graves e prevê a pena máxima, que é prisão perpétua qualificada, ou seja, 40 anos de prisão efetiva antes da tentativa de redução da pena, declarou o advogado à Rádio DNA.