Marcos Vinicius Macedo Souza, de 19 anos, foi assassinado a facadas no domingo (16) durante a madrugada na Avenida Pedro Alvares Cabral, próximo ao Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
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De acordo com o amigo, Bruno Coelho Seloide, de 18 anos, o ato foi praticado por homofobia. "Não foi assalto. E desde que eu o conheço ele nunca arrumou briga. Ele foi morto porque era homossexual", defende.
A testemunha conta que eles se separaram quando ela foi comprar cigarros. "Quando encontrei, estava uma gritaria, ele estava inconsciente. Disseram que um cara saiu correndo, limpando a faca suja de sangue".
A Secretaria de Segurança Pública informa que após a denúncia os policiais militares encontraram Marcos caído, ferido no tórax com um corte. Ele foi levado para o Hospital São Paulo, mas não resistiu e morreu por volta das 11h.
A SSP não confirmou que o crime foi motivado por homofobia, mas também não confirmou se vai investigar como crime de homofobia. O caso foi registrado inicialmente no 27º DP e será investigado pelo 36º DP, Vila Mariana.
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A madrasta da vítima, Marli Rodrigues da Silva, afirma que Marcos procurava emprego, morava com a mãe, o padrasto e mais dois irmãos no bairro Jabaquara. "Era uma pessoa maravilhosa, queria trabalhar para ajudar a mãe", declarou.
O velório de Marcos começou na noite de domingo (16) no Cemitério Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo. Ele será enterrado às 13h desta segunda-feira (17) no mesmo local.