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Jovens detidas após beijo lésbico em culto pedem indenização de 2 milhões a Marco Feliciano

Joana Palhares e Yunka Muhura, de 18 e 20 anos, querem uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais. Elas foram retiradas de um culto evangélico em setembro de 2013 e foram detidas assim que deram um beijo, em São Sebastião, São Paulo.

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Elas entraram em uma ação na Justiça de São Paulo contra o pastor e parlamentar Marco Feliciano (PSC-SP), que ordenou imediatamente a retirada do casal e a prisão das mesmas.

Após o beijo, que foi uma forma de protesto contra a homofobia, Feliciano ordenou sob aplausos: "Essas duas precisam sair daqui algemadas". E foi exatamente assim que elas saíram. Agentes da Guarda Civil Municipal as levaram para o 1º Distrito Policial de São Sebastião.

Feliciano ainda as comparou com um cachorro: "Ignorem, ignore. Cachorrinho que está latindo é assim. Você ignorou, ele para de latir".

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A chefe de gabinete do deputado, Talma Bauer afirmou que ele está tranquilo e minimizou a acusação de homofobia. "Elas alegaram homofobia, mas isso não existe nem na Constituição e nem no Código Penal. Elas estavam seminuas montadas nas costas de dois rapazes. Foi ridículo. Elas estão fazendo o Judiciário perder tempo.

Vale lembrar que Joana também fez boletim de ocorrência contra os guardas, pois afirmou que foi agredida, sendo empurrada e levado dois tapas na cara. Hematomas nos braços e nas pernas está registrado no corpo de delito. Ela disse que o mesmo não foi feito com um casal hétero que se beijou durante a pregação.

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