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“Julgamento de Líder Cristão em Malta Levanta Debates sobre Liberdade de Expressão e Práticas de ‘Conversão’ Sexual”

"Julgamento de Líder Cristão em Malta Levanta Debates sobre Liberdade de Expressão e Práticas de 'Conversão' Sexual"
"Julgamento de Líder Cristão em Malta Levanta Debates sobre Liberdade de Expressão e Práticas de 'Conversão' Sexual"

O caso que está chamando a atenção globalmente é o julgamento criminal de Matthew Grech, um líder cristão de adoração de Malta, que enfrenta acusações de promover práticas de ‘conversão’ de homossexuais. O julgamento, que teve início em 4 de fevereiro de 2025, é considerado um marco, sendo possivelmente o primeiro do tipo no mundo. Grech, que foi finalista do ‘X-Factor Malta’, pode enfrentar até cinco meses de prisão e uma multa de 5.000 euros se for condenado por discutir e anunciar essas práticas em um programa de televisão.

O contexto legal em Malta é restritivo, pois o país proíbe a publicidade de práticas de conversão. Em uma entrevista de 2022, Grech compartilhou sua jornada de vida, como se afastou de um estilo de vida homossexual após se tornar cristão. Durante o programa, ele não incentivou ninguém a buscar terapia, mas sua participação foi suficiente para que uma autoridade da União Europeia o denunciasse à polícia. O caso levanta questões sobre liberdade de expressão e a capacidade de discutir opções terapêuticas para aqueles que buscam ajuda para desejos sexuais considerados indesejados.

A International Foundation for Therapeutic and Counselling Choice (IFTCC), da qual Dr. Michael Davidson é o presidente, defende que a liberdade de escolha terapêutica é um direito humano fundamental. Dr. Davidson enfatizou que as organizações associadas à IFTCC não apoiam terapias coercitivas, mas acreditam que indivíduos devem ter a liberdade de explorar suas identidades e desejos sem pressão ideológica. Ele também destacou que a terminologia em torno das práticas de conversão é frequentemente usada para silenciar discussões legítimas sobre terapia e autodescoberta.

O julgamento de Grech pode ter repercussões significativas, não apenas em Malta, mas em outros países que enfrentam debates semelhantes sobre identidade sexual e direitos humanos. O que está em jogo, segundo Davidson, é a capacidade de indivíduos que não se identificam com a comunidade LGBT de buscar ajuda e apoio, sem serem criminalizados por suas crenças ou escolhas pessoais. O caso continua e está agendado para mais audiências em 30 de abril de 2025, prometendo mais debates sobre liberdade religiosa e direitos civis no contexto das identidades de gênero e sexualidade.

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