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Julianne Moore

A atriz Julianne Moore foi entrevistada pela revista The Advocate, onde falou sobre seu papel no filme “A Single Man” (que recebeu o título de Direito de Amar no Brasil), o primeiro longa-metragem do estilista Tom Ford.

Em breve, Moore estreia em “The Kids Are Alright”, onde vive a companheira de Annette Bening. No filme, dirigido por Lisa Cholodenko, os dois filhos de Moore e Bening, interpretados por Mia Wasikowska e Josh Hutcherson, decidem procurar o doador dos espermas que os gerou. Mark Ruffalo dá vida ao doador que irremediavelmente abala a harmonia da família com sua chegada.

À revista, a atriz disse que o único homem gay por quem se apaixonou foi Tom Ford. “Quando eu ainda fazia faculdade, em 1979, havia um cara gay bem gostoso com quem eu costumava flertar nos corredores. Minha ideia de homem gay era confusa naquela época. Ele foi o primeiro gay assumido que conheci e que me beijou, então não entendia muito bem o que estava acontecendo”, falou.

Julianne Moore foi questionada ainda sobre eventuais relacionamentos lésbicos. “Honestamente, a única coisa que fiz foi sentar ao lado de outra garota e falar ao ouvido coisas ´indecentes´. Isso aconteceu muitas vezes, é verdade, mas foi só isso”, confessou.

A atriz também falou sobre a responsabilidade de interpretar um personagem homossexual. “Eu e [a cineasta] Lisa Cholodenko conversamos muito sobre isso. Era importante para ela não fazer um filme politicamente correto. Ela é lésbica, tem família, e sempre foi assumida, mas essa ideia de ser política em tudo não a atrai mais. Eu acredito que você não precisa ser tão cuidadoso com a sexualidade”, comentou.

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Mulher, brasileira e lésbica