Mayra Nevárez cumprirá 15 anos de prisão por causar a morte trágica de Justin Santos, irmão do artista, em acidente em Porto Rico
Um capítulo doloroso da vida do cantor porto-riquenho Arcángel ganhou um novo desfecho judicial que reverbera na comunidade LGBTQIA+ e todos que lutam pela justiça e responsabilidade social. Mayra Nevárez Torres foi condenada a 15 anos de prisão por dirigir embriagada e causar a morte de Justin Santos, irmão do artista, em um acidente trágico ocorrido em San Juan, Porto Rico, no final de 2021.
Naquela noite fatídica, Mayra conduzia seu veículo na contramão, o que levou a um choque fatal que tirou a vida do jovem Justin, de apenas 21 anos. Além da vítima fatal, Keven Monserrate Gandía também ficou ferido no acidente. Inicialmente, a ré havia sido sentenciada a cumprir prisão domiciliar, suspensão da carteira de motorista por cinco anos e 200 horas de serviço comunitário. Porém, uma decisão do Tribunal de Apelações de Porto Rico revisou o caso, determinando que Mayra Nevárez deve cumprir a pena integral de 15 anos em prisão, destacando a gravidade do crime e o impacto irreparável sobre as vítimas.
Justiça e memória das vítimas
Os magistrados enfatizaram a importância de não invisibilizar as vítimas, lembrando que a dor dos familiares, especialmente dos pais, permanece intensa e indelével mesmo após o fim do processo criminal. A mãe de Justin e Arcángel, Carmen Rosa Santos, emocionou-se profundamente ao ouvir a sentença, um momento marcado por lágrimas e lembranças dolorosas.
Nas redes sociais, o próprio Arcángel expressou sua indignação com o sistema judicial local, refletindo a frustração de muitos que veem a impunidade prevalecer em casos de violência no trânsito. Para a comunidade LGBTQIA+, que valoriza a justiça social e a valorização da vida, essa decisão representa uma vitória importante no combate à negligência e à irresponsabilidade que podem destruir famílias inteiras.
Reflexões para o coletivo LGBTQIA+
Este caso traz à tona discussões essenciais sobre responsabilidade, empatia e as consequências devastadoras do alcoolismo ao volante, especialmente em uma sociedade que luta para garantir direitos e dignidade para todos. A condenação de Mayra Nevárez reforça que atitudes inconsequentes têm repercussões sérias e que a justiça deve ser firme para proteger as vidas, em especial das mais vulneráveis.
Para o público LGBTQIA+ que acompanha o cenário cultural e social, a história de Justin Santos e Arcángel serve como um lembrete da importância de apoiar uns aos outros, fomentar o respeito à vida e lutar contra toda forma de violência que ameaça a segurança e os direitos humanos. A justiça para Justin é também um chamado para a consciência coletiva e a transformação de atitudes em prol de um mundo mais justo e inclusivo.
Que a memória de Justin inspire a promoção de uma cultura de responsabilidade e respeito, não apenas nas estradas, mas em todas as esferas da convivência social, especialmente para a comunidade LGBTQIA+ que busca constantemente visibilidade e proteção.
Que tal um namorado ou um encontro quente?