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Justiça de Roraima autoriza transexual a mudar de nome sem cirurgia de readequação sexual

A 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de Roraima autorizou a locutora transexual Sandra Gomez dos Santos, de 33 anos, a realizar a mudança de nome em seus documentos mesmo sem ter passado pela cirurgia de readequação sexual.

A decisão foi dada pelo juiz Erasmo Hallysson Campos, que garante agora a transexual o diploma de sua faculdade com o nome feminino.

"Quando me formei, pedi para não emitirem o documento porque queria que fosse com o meu nome de mulher. Agora, já fiz o pedido e é só esperar", contou Sandra em entrevista ao G1.

A transexual, que trabalha como locutora em Boa Vista, afirma que se sentia péssima na hora de apresentar qualquer documento. No entanto, apesar de ser reconhecida com nome feminino, Sandra ainda tem que conviver com a classificação de masculino em sexo.

"O único detalhe ruim desta decisão é que, apesar de ter mudado meu nome do documento, o sexo continua identificado como masculino. Esse é o lado ruim da decisão pela troca do nome sem a necessidade da cirurgia de readequação genital. Continuo como masculino na certidão e no RG", declarou.

 

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